Cartas de Novembro (14)

   Foto cedida por Magno Herrera - Fotografias

"Nenhuma palavra se perderá no anonimato"


Não houve um só dia que não tenha me lembrado de você.

Eu precisava esquecer e seguir em frente porque é como se você estivesse acorrentado, preso em alguém.

O amor não é ruim.

Nunca poderia ser algo ruim. O amor é de Deus e todas as formas de amor são lindas, mas o se sentir preso é terrível.

Eu precisava partir e ir embora, mas eu não queria e também não conseguia me libertar daquela situação.

Eu vivi vinte e cinco anos com vocês em nossa casa. Foi um sufoco porque o peso de uma casa quando se está desencarnado é enorme.

Eu falo que eu sentia muito forte as necessidades fisiológicas em mim e nada poderia amenizar aquelas sensações. Quando era fome, era uma baita fome. Quando era frio, era muito frio mesmo. E a dor da úlcera poderia me matar mais dez vezes (sorriu).

Fatos interessantes porque eu tentava me alimentar, mas não conseguia, não tem como um ser espiritual entrar em contato com o material, mas percebi que quando chegava pertinho de vocês à fome passava um pouco.

Isso fazia você se alimentar mais que o normal e aí engordou bastante. Outro fato curioso é que eu me aproximava e a Patrícia se sentia cada vez mais triste. Ela sempre foi muito sensível e chorava. Eu tentava confortá-la, sofria junto com ela e aí ficava pior.

Precisou a menina ir ao médico e começou a tomar aquele monte de calmante que a deixava sonolenta e tristonha. Estava tudo errado, mas quando eu tentava sair da casa não conseguia parecia que estava preso ali. Foi aí que eu assisti um programa na televisão, eles estavam falando de Deus. Eu não concordei com muitas coisas que estavam falando, mas eu me elevei.

Pensei em Deus de um jeito tão forte que vi um grupo de pessoas que sorriam. A casa ficou leve e iluminada e no meio da noite quando todos dormiam eu pude partir. Foi lindo porque vocês puderam presenciar tudo. Estavam por ali enquanto os corpos descansavam no sono e nos despedimos com amor.

Foi lindo mesmo e no outro dia, vocês comentaram o sonho lindo que tiveram comigo. Tomaram um belo café e seguiram com suas vidas. Então é isso. Eu estou muito bem agora e mesmo assim não me esqueço de vocês. Quem ama não esquece nunca. Eu ainda aguardo o dia em que nos reencontraremos.

Um dia isso acontecerá.

Está muito distante o momento em que regressarei, por isso, se tudo der certo eu estarei lhes aguardando. Vai demorar porque vocês ainda têm coisas importantes para fazer e eu daqui sigo torcendo para que retornem jubilosas. Minha Cecília, meu grande amor. Tenha a certeza de que a vida é muito bela deste lado também.
Levi.
06/11/2012
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O quanto erra um homem com suas traições.

Você não faz ideia do meu sofrimento. Eu ainda estou inclinada a ofendê-lo. Meu sentimento inicial seria de atacá-lo se o visse.

Hoje estou melhor.

Tive questionamentos inúmeros quando me disseram que seria solicitada para dar um depoimento porque achei que não teria nada de bom em contar como tudo se passou.

Só foram lágrimas.

Houve momentos em que desejei matá-lo e também às suas amantes. Eu lhe forneci o melhor de mim e para quê? Fui leal, fui fiel durante todos os dias e ainda assim, só colhi insultos e ameaças.

Você só abusou de mim e mais nada.

Foram tantos anos depois daquele desencarne em que eu definhei com um câncer de útero. Meus dias se acabando e você esbanjando o dinheiro com todas aquelas mulheres.

Ainda bem que não tivemos filhos. Eu fui obrigada a ver tudo o que fazia e chorava por aí. Sempre junto de você das suas companhias. Até que um dia eu sangrei tanto e pedi ajuda sei lá pra quem porque não tinha ninguém ali, mas eu vi uma luz tão forte e quando acordei já estava muito distante.

Eu precisei fazer tratamento pra me curar do câncer, além disso, precisei fazer tratamento pra me curar do ciúme.

Eu não imaginava que a minha doença emocional me daria mais trabalho do que a física. Eu ainda me trato. Não tenho condições de reencarnar assim porque sou extremamente possessiva e isso poderia comprometer a integridade de terceiros, então para o meu reajuste ainda preciso me tratar.

Você foi apenas alguém que atrai por causa desta doença que já trago de outros tempos. Qualquer um que estivesse comigo iria me trair. Então relaxa, não é mérito seu.

Tenha a certeza de que tudo o que fazemos aos outros gera um ponto no nosso histórico e isso repercutirá em outro plano ou em outra existência, mas nada fica sem a lição adequada para nossa evolução.

Certamente você pagará, assim como eu. Fique tranquilo. Hoje me esforço para não lhe desejar mal, ainda é muito difícil pra mim porque estou doente e meu depoimento implica em traduzir o quanto as pessoas devem ser conscientes dos seus atos com as outras pessoas.

É por isso que é importante. Porque nós dois erramos e todos nós devemos fazer o bem e não o mal. Que Deus possa fazer de nós pessoas melhores.
Ana Carolina.
06/11/16
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Eu vi e não acreditei. Vi muitas vezes e andei de um lado par outro sem acreditar como poderia estar enterrada naquele local.

Eu não conseguia lembrar o que havia acontecido comigo. Muitos de vocês podem se perguntar se isso tudo tem que ser tão terrível e eu responderei que não.

Não tem que ser terrível. Muitos não sofrem, tantos se desprendem tão fácil e tudo depende da vida que você teve.

Só vai importar o que você fez de bom e o quanto você beneficiou os outros com os seus atos de bondade. No fundo do coração eu não sabia nada disso e quando olhei aquela lápide eu fiquei desesperada porque nem sabia atinar sobre a pessoa que fui.

Eu estava sozinha em frente aquela lápide.

Não tentem entender o que aconteceu. Eu fui uma menina muito mimada, tive tudo o que alguém pode desejar e estraguei tudo porque comecei a me viciar.

No inicio era pra zombar dos rapazes. Ricos tem que se divertir de alguma forma. A gente pode tudo, então fica difícil sentir adrenalina.

Deus não entrava muito fácil no nosso mundo porque não tinha tempo pra isso.

Eu perdi meu tempo. Tinha muita coisa pra fazer e tudo passou. É impressionante o que se passa na faculdade. E naquele dia eu passei da conta. Então quando olhava aquela lápide nada vinha na minha cabeça e eu ouvi uns caras rindo de mim.

Eles falavam que eu podia ficar com eles pra cheirar a vontade. Eu demorei pra perceber que a gente só enxerga o que quer.

Eles viram fácil em mim uns pontos estampados que deixava claro que eu era viciada. Não existe o que é um pouco viciado, é ou não é. E eu fui. Tinha tanta gente boa ali no cemitério e eu não vi.

Naquele dia mesmo. Tinha meus parentes que me amavam muito e um montão de Espíritos que trabalham no local para resgatar e eu não vi ninguém porque eu estava ali no meu mundinho.

Levou um tempo, muito tempo pra perceber que eu nunca estive sozinha e consegui como todos conseguem, receber o amparo quando estive receptiva.

Como é bom ser acolhida.

Como é bom ser tratada e receber sua mente de volta é muito bom. Nossas lembranças são muito preciosas. Eu tive que fazer tratamento logo que cheguei ao hospital e fiquei no mesmo grupo dos pacientes com Alzheimer.

Estava desmemoriada, efeito da droga. Então para ser mais clara: não se droguem. Vocês não fazem ideia do que é isso deste lado.

Eu agradeço pelo desabafo.

Me sinto melhor. Não acho que fracassei, apenas perdi tempo, perdi uma vida como dizemos nos jogos. Vou começar de novo e desta vez vai dar certo. Boa sorte pra vocês também.
Lizandra.
06/11/2016  



 Foto cedida por Magno Herrera - Fotografias


"Nenhuma palavra se perderá no anonimato"


Eu fiquei vinte dias observando o mar.

É incrível como o tempo passa rápido deste lado. Eu não pensava em muita coisa, apenas me detinha no vai e vem das ondas.

A natureza é perfeita.

Tudo em ordem e harmonia. Eu imaginava como podia ser tão mais fácil se os humanos não pensassem em nada.

Os humanos deviam ser como grãos de areia e mais nada porque os humanos podem ser muito cruéis.

E eu pensava em coisas absurdas quando uma linda mulher se aproximou de mim. Nem sei de onde ela veio e me falou:

- São apenas conjecturas meu irmão porque tudo é perfeito na lei divina, inclusive os homens.
Eu sei lá de onde aquela mulher veio já sabendo do assunto, mas eu me envolvi tanto com ela que passamos a conversar por horas.

Tamanha afinidade nos uniu. Eu me senti bem ao seu lado. De repente ela disse que tinha que partir.

- Partir pra onde irmã? – eu perguntei já em proximidade com ela.
- Partir para minha vida de trabalho e de oportunidades. Todos nós fomos criados para produzir frutos e frutos bons. Eu já sei produzir frutos e sinto muito, não posso continuar com nossa conversa tenho meus afazeres.

Eu me indignei porque eu estava bem sozinho, mas me acostumei com aquela estranha e já não queria mais ser só e ela iria partir e eu ficaria ali, fazendo o quê? Naquele momento eu refleti como tinha ido parar ali, quem era eu, o que eu teria que fazer para produzir bons frutos?


- Você tem a escolha de permanecer aqui inerte com suas conjecturas que não o levarão a lugar algum ou seguir em frente para se redescobrir como uma criatura divina e produzir bons frutos dentro das suas possibilidades.

Todos nós podemos avançar.

Você pode não se lembrar, mas todos nós temos uma história. Todos nós somos seres distintos.

Então eu me lembrei de tudo. Foi tão simples, as lembranças brotavam fartas em minha mente sã. E depois do que ouvi eu me vi diferente. Já não era mais aquele amontoado de ser inútil, mas me lembrei do nome e do sobrenome que uma família que me amou me deu. Lembrei de toda uma vida de trabalho árduo em prol dos meus semelhantes.

Eu me lembrei de pessoas que foram tão amadas por mim que meu peito doeu de tanta saudade.

Sim, eu tive uma vida distinta.

Uma vida que só pertenceu a mim e a mais ninguém, apesar dos muitos irmãos que tive. Eu sou único dentro de meus sentimentos e minhas ambições.

Eu voltei a ser eu mesmo quando minhas lembranças retornaram pra mim e depois disso eu me modifiquei voltando a ser aquele homem vívido.

A luz do sol me ofuscou e aquela linda mulher que eu nunca tinha visto em toda a minha existência sorriu com seu sorriso perfeito:
- Já se lembrou? Agora podemos partir juntos?
- Pra onde? Eu ainda não sei como vim parar aqui.
- Os detalhes podem ficar para trás. Algumas coisas são apenas momentos que não devem ser rememorados. Não existe razão para se deter nisso agora.
Passemos para a próxima fase.

Eu vim para levá-lo a pedido de uma alguém que muito lhe estima.
- Eu já iria antes. Gostei muito de ti. Agora irei realmente porque já sei que deixei minha vida de outrora para trás quando me afoguei neste mar de meu Deus.

- Deixa-se uma vida de ilusões para reiniciar a verdadeira vida meu irmão. Agora você poderá retomar seu trabalho de auxilio aos necessitados.

Nós o estávamos aguardando.

Você retornou no tempo preciso.

Graças a Deus não demorou muito para retomar parte da sua consciência. Agora é apenas uma questão de tempo para que todos os projetos de outrora lhe reavivem o ser.

Ela me deu a mão e nós partimos para um local cheio de vida e de compromissos com os seres divinos.

É importante compreender as questões espirituais também do vosso lado. Para que o desenlace seja facilitado. Para que o sofrimento não se perpetue além do tempo necessário para o resgate natural.

Tantos são os que se envolvem em demasia com a matéria e as viciações que não conseguem desapegar do que ilusório para seguir a verdadeira realidade.

A mudança de plano chegará para todos não como uma sentença, mas como uma lei natural.

Assim como é lindo o nascimento, o renascimento de todos os bebezinhos também deveria ser lindo o momento em que retornamos para a pátria espiritual, mas pela falta de conhecimento e pelo apego aos bens materiais incluindo o corpo físico que é cultuado durante toda a vida no corpo, se torna impossível a mudança tranquila e fisiológica.

Eu desejo que vocês possam valorizar o que é realmente importante.

Os valores da alma, os valores da ética, os valores das virtudes e possam vislumbrar a transformação maravilhosa que se processa após a morte do corpo já cansado e condoído por doenças.

A vida é linda em todos os seus aspectos, por isso, se permitam viver com as mentes lúcidas.
Lúcio.
13/11/16

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Eles foram injustos comigo.

Eu vivi na favela por quarenta anos e nunca fui drogada, nem ladra. Sempre procurei trabalhar de forma honesta para levar o sustento pro meu lar.
Eles foram injustos porque a sociedade sabe a forma certa de discriminar aqueles que ofendem as suas vistas.

O mundo é cheio de racismo.

A pele negra, o cabelo afro, esquece, era duro mesmo. Fazer o quê? Nós sempre recebemos ofensas ou então olhares de desdém.

Foi difícil pra arrumar um emprego que não fosse de faxina. Mas pra servir de amante tem um monte de gente que aceita.

Estranho.

Eu chorei tantas vezes. Nunca falei nada para os meus. Minha família dava um duro danado pra não cair na marginalidade. Vou falar pra vocês que é fácil conseguir um trampo que te recompensa com dinheiro fácil, mas a gente nunca aceitou e foi vivendo.

Na favela ninguém tinha muito, mas um ajudava o outro. Medo danado a vida inteira, mas fomos vivendo. E eu me perguntei o por quê de tudo isso a minha vida toda. Não tinha o que fazer, apenas dançar conforme a música.

Mas eu me perguntava.

O dia em que o carro me atropelou eu tava retornando pra minha casa e chovia bastante. Eu corri pra pegar o ônibus quando aquele carrão me arrebentou toda.

Você acha que o motorista bonitão parou pra me socorrer? Não mesmo.

Foi embora e eu fiquei tão furiosa que me vi dentro do carro dele. Foi tão instantâneo, nunca imaginei que isso fosse possível. O cara pensava umas coisas fora do comum ou não.
“Meu Deus! Como eu não vi aquela criatura atravessar a rua? E agora se alguém vem atrás de mim por causa disso como eu resolvo? E se morrer?
Como vou explicar o que estava fazendo na periferia esta hora? Desgraçado, também pobre só serve pra atrapalhar mesmo.”

Eu fiquei com tanta raiva que voei pra cima dele. Tentei apertar o pescoço, mas não consegui. Fiquei confusa e chorei.

O que estava acontecendo comigo? Por que eu estava ali? Eu senti dores muito fortes na cabeça e na barriga e percebi que estava sangrando. Eu quis sair do carro, ele saiu e eu fiquei lá presa. Daí apareceu uma velhinha e quando me dei conta era a minha vó.

- Poxa eu morri, né vó? – perguntei soluçando.
Minha vó afirmou com a cabeça e pegando na minha mão me deu um puxão que me fez sair do carro.

Hoje eu estou bem. Eu faço tratamento pra discriminação. Por quê? Porque eu também discriminei as pessoas.

Era tudo recíproco.

Eu tinha raiva dos ricos, dos brancos, dos que tem cabelo liso, dos loiros eu tinha ódio. Não suportava ouvir alguém falando certinho.

Já melhorei bastante.

Junto de mim estão muitos que foram racistas e nós estamos aprendendo juntos porque aqui não há distinção.

Não se separa por grupos, então temos que aprender a conviver apesar de nossas diferenças.

Nós mantemos nossos traços fisionômicos para que possamos aprender mais fácil, conservamos nosso aspecto e é um grupo bem heterogêneo.

Ó eu falando difícil! Já estou melhor, tenho meus amigos e sei que irei retornar numa família de afortunados financeiramente.

Família rica e convencional.

Para aprender a conviver com todos em paz serei uma loira de cabelinho escorrido (risos). Espero que dê certo e volte melhor desta vez. Peço a Deus que possamos nos amar da forma que Jesus nos pediu num futuro próximo porque precisamos aprender a valorizar o outro por seus sentimentos e não por sua aparência.
Graça
13/11/16

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Meus irmãos,  jubiloso seja este dia quando podemos transpor os limites entre os dois planos para confabular.

Sejamos agradecidos a Deus pelas oportunidades que recebemos diariamente.

Possibilidades de trabalharmos unidos num ideal de socializar independente da fé que nos uni e das nossas crenças serem similares.

Estamos sendo intuídos a avançar facilitando a jornada de alguns irmãos mais necessitados.

As equipes de trabalhos invisíveis se prestam a organizar grupos de encarnados que discutam as organizações sociais para sintetizar as formas facilitadas de inserção. Imaginando que desta maneira seja possível progredir mais e mais nesta fase em que o nossa planeta está transitando.

São muitos necessitados de apoio material, mas também aqueles que precisam de apoio emocional e espiritual.

Tantos conhecedores da palavra amor e que não se permitem amar.

Infelizes descrentes que ouvem falar do Mestre e não se prestam ao papel de conduzir as massas.

Ó elevados sejam todos vocês que confiam na Palavra e que se envolvem com um irmão necessitado. O irmão necessitado não precisa estar em estado de penúria, mas quem tem sensibilidade pra perceber em seus olhos o abandono conseguirá realizar a acolhida fraterna.

Palavras de consolo, sorrisos de incentivo e Jesus como guia é o que farão de toda a nossa orbe um local melhor para ser habitado pelos numerosos Espíritos benditos que retornarão para transformar o planeta.

Aqueles que estiverem empenhados em trabalhar a serviço do bem se afinizarão com esta nova condição, os outros serão expurgados como estamos ouvindo há tempos e no que várias religiões têm concordado. Vamos avançar de encontro ao progresso meus adorados.

Nós estamos empenhados e pedimos apenas que não nos silenciem.

Nós somos os mesmos que vêm pedindo há tempos para levarem a boa nova. Os mesmos trabalhadores do invisível se chegam próximos de vós no momento de vossas preces mais intimas.

Somos aqueles que tentam lhe manter de mentes sensatas e lúcidas. Nós fazemos com que se lembrem daquele ser que precisa de um cobertor ou de uma sopa.

Nós pedimos pra levarem suprimento à mãezinha carente e para o idoso que está sobre a cama gélida.

Mãos a obra porque todos têm a oferecer.

Dar o que tenham e levar o que necessitem. Para que possamos ser criaturas realmente divinas do Senhor.

Agradecidos estamos por esta oportunidade. 
Esperança

13/11/16



Recebemos alguns amigos espirituais interessados em “se fazer ouvir”. Aqui estão eles:

Lídia
Eu não entendia por que eu tinha que ficar observando meu antigo lar.

Eu passei dias e noites intermináveis vendo tudo o que faziam. Eu tentei entrar na casa diversas vezes, mas nem mesmo conseguia tocar a maçaneta da porta e então, eu me conformava em ficar observando pela janela e também quando entravam e saiam da casa.

Eu fui a filha mais velha de um casal muito amável. Tive três irmãos muito bagunceiros, mas que me davam enormes doses de carinho. Padeci de uma infermidade nos rins e, por isso, apesar de toda a atenção dos meus genitores, chegou num determinado momento que o corpo não mais aguentou tudo aquilo e eu fiquei sem ele.

Foi tão de repente que eu nem mesmo compreendi porque eu estava exatamente igual. Nada mudou pra mim com a diferença que ninguém mais podia me ver ou ouvir.

Alguns sentiam umas coisas, mas na real nunca encontrei ninguém pra me ouvir ou ver. Aí saí do hospital e fui pra casa de ônibus. Tudo muito normal se eu não estivesse sem meu corpo.

Não consegui entrar e fiquei ali.

Não tinha sono e isso é horrível. Senti um pouco de dor como a que sentia antes, tudo comum. Eu tive saudade, medo e percebi que meu irmão mais novo nunca se aproximava da janela sozinho. Ele chorava muito e quando passava pelo quintal era correndo.

Ele me via coitadinho.E ele tinha medo de mim.

Isso foi triste porque eu amo minha família. Nem se pudesse faria mal a eles. Eu me senti péssima quando percebi que causava medo no meu irmãozinho e pelo amor de Deus que aquela terrível situação pudesse se modificar.

Naquele instante vi um moço lindo que me estendeu a mão e disse que eu podia entrar pela última vez em minha casa. Eu segurei na mão dele e entrei.

Minha mãe estava orando e pedindo que Deus me amparasse que eu era e ainda sou uma filha maravilhosa. Eu chorei de saudade do abraço dela e aí eu soltei a mão do moço e abracei a mamãe. Eu sei que ela me sentiu. Estranho a gente tem umas certezas que não se explicam.

É difícil morrer! Se separar é muito difícil.

A gente devia conversar mais abertamente sobre este momento que é tão normal para todos porque percebi que ninguém nunca está preparado pra morrer.

Fiz terapia e conheci uns senhores que morreram bem velhinhos e eles também disseram que não estavam preparados pra morrer ou desencarnar como vocês dizem.

A verdade é que pra mim ainda é uma coisa nova esta realidade.

Eu sinto falta de casa, mas aqui é bom e eu reencontrei gente que eu também amo e isso é bom porque um dia pode ser que eu reencontre os meus também.
Que Jesus ampare a todos.
Lídia
20/11/16

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Nivaldo
As pessoas são todas erradas.

Amam demais. Desejam demais. Pessimistas demais. É tudo um exagero. Não podia ser mais simples?

Será que as pessoas não podem pensar mais antes de realizar suas tolices? Eu estou tentando perdoar.

Ser indulgente é uma prática. Penso e repenso.

Tento me colocar distante dos fatos que me destruíram, mas confesso que estou longe de atingir meus objetivos. Ainda estou em tratamento no hospital porque meu realinhamento perispiritual depende do ajuste mental e isso está ligado com a quebra do elo que me liga ao meu assassino.

Eu não me conformo com o motivo que o levou a provocar o meu envenenamento e também não me conformo com a explicação que tive, ação e reação, lei do retorno.

Cara é muito desaforo depois de tudo o que eu passei chegar o meu instrutor e dizer que eu tinha que resgatar. Resgatar? Será que tem justiça nisso?

Dizem que sim. Me fizeram assistir um filme onde eu fazia umas coisas bem sinistras. Eu lamento, mas já faz bastante tempo. Tanto que eu nem tinha como me lembrar. Hoje eu sou literalmente outro e ainda tenho que conviver com isso. Fala sério! Eu perdi tudo. Um cargo importante na empresa que conquistei com trabalho árduo. Uma esposa linda e meiga que eu amava de todo coração e ainda amo.

Ela sofre com o meu óbito.

Eu estou aqui e não posso fazer nada e ainda sou observado como aquele que não perdoa. Mesmo?

Eu sei que pode parecer ofensivo o meu desabafo. Não me envergonho porque as pessoas usam máscaras o tempo todo. Talvez seja melhor a sinceridade nua e crua. Ele me envenenou e ainda foi até o enterro pra consolar a minha querida Fátima.

Ele a abraçou e eu chorei de tanta tristeza. Eu não consigo perdoar. Eu perdi minha vida maravilhosa por causa dele. Meu instrutor diz que não devemos desejar mal porque isso não cura ninguém. Pensar que toda experiência traz aprendizado e que é isso que mais importa em todas as jornadas. Eu não sei o que aprendi de bom.

Acho que eu fui punido por tudo o que fiz no passado e talvez o meu aprendizado tenha sido pra tomar cuidado porque nada fica impune. Tudo o que fazemos cedo ou tarde nos será cobrado. Não importa o tempo que passar, mas a lei chega para todos e isso me deixa um pouco em paz porque se chegou pra mim também chegará para o Afonso, aquele miserável.

Pensem seres impuros antes de cometer algum mal porque tudo será resgatado aqui ou aí.
Que Deus tenha piedade de nós.
Nivaldo
20/11/16

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Recebi um dos maiores presentes que poderia receber do Senhor.

Estou tendo a honra de trabalhar junto às crianças. Eu nem sabia que poderia desempenhar uma tarefa destas estando deste lado, mas após trabalhar num educandária por tantas décadas fui nomeada a trabalhar numa escola para encarnados.

Meu trabaho consiste em preparar todo o ambiente de harmonização de fluidos que possibilitam acalmar e neutralizar os empecilhos dos microorganismos naturais que seria a proliferação dos vírus e bactérias entre os menorzinhos. Nós trabalhamos com músicas e cromoterapia possibilitando que relaxem mais rapidamente e tenham a hora do soninho mais calma do universo.

E possibilitamos que as educadoras trabalhem com afinco e disposição.

Meu trabaho é lindo.

Eu adoro minhas amigas encarnadas e nossos anjinhos são carinhosos e gentis. Infelizmente não é possível atuar em todas as escolas. Tudo depende do padrão vibratóro dos dirigentes e também dos professores. A espiritualidade se aproxima com seriedade e amor quando é permitida a sua entrada.

Eu sou muito feliz.

Com eles os dias são surpreendentes. Se vocês pudesses ver a aura das crianças... Eles são brilhantes quando estão felizes, mas uma criança triste é quase apagada. Nós fazemos o trabalho de manutenção a aura, mas é importante que isso seja fortalecido pelo cuidado que os pais depositam na prece. Como ela é poderosa meus irmãos. Criança que ora é mais feliz e família que ora junto é unida e invencível porque tem o apoio do Mestre em tudo o que faz.

Eu agradeço pela oportunidade e ressalto a importância de respeitar os mestres que permitem a toda criança o direito de ter o conhecimento. Eles fortalecem o direito do cidadão e formalizam a base de discernimento. Os pais precisam readquirir a sensatez que tinham quando exigiam que seus filhos respeitassem os professores para que eles possam trabalhar com a mesma paixão sabendo que o trabalho que fazem é essencialmente importante para o bem da coletividade.
Isabelly
20/11/16

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Agradeço pela oportunidade de participar deste trabalho onde todos nós podemos falar com liberdade sobre o assunto que quisermos.
Eu vivi num tempo onde as pessoas não se importavam muito com a opinião dos outros. Neste tempo em que vivi a maioria se importava muito consigo mesmo e tinha por hábito se esforçar para adquirir coisas que nem sempre necessitavam para chamar a atenção.

Era interessante ter para ser.

Era imprescindível amontoar coisas de valor para ser convidado ou para que pudesse ser ouvido, mas infelizmente no tempo em que vivi, os bens materiais eram tão solúveis que poderiam se perder a qualquer momento e, sendo assim, a estabilidade social também era frágil.

Quando nada se tem, não se é ninguém.

Naquele tempo as pessoas viviam de cara amarrada quando estavam se sentindo fracassadas e não costumavam dar bom dia ou usar as palavras de cortesia para aqueles que estivessem numa posição de inferioridade social ou trabalhista. Pode parecer estranho pra vocês, mas naquele tempo as pessoas se sentiam muito sós e faltava amor.

Estranho porque nós todos já havíamos ouvido falar de um homem que nasceu sem nada e mesmo assim tinha tanto para dar.

Ouvimos falar que Ele espalhava amor e falava de unificação dos povos. Nós ouvimos falar dele tantas vezes e mesmo assim ainda tinha gente que se aproveitava da sua imagem pra lucrar.

Pra vocês deve parecer um absurdo. Porque tinha gente que se reunia em Seu nome e não falava dele.

Falavam de coisas terríveis, mas não falavam que Ele poderia nos salvar. Aqueles que falavam dele falavam de uma forma tão confusa que tudo era perdido e a luz da sua salvação era apagada. Neste tempo em que vivi era tudo muito estranho mesmo porque as pessoas sentiam forte todas as influências daqueles que amavam, mas não confiavam nos seus chamamentos porque não os viam. Que pena!

Eu perdi de aprender coisas tão importantes e desviei do caminho. Necessitei de um longo tempo pra que tivesse retirado o véu que cobria meus olhos.

Demorei pra perceber que vivi entre vocês o tempo todo e que todos nós um dia pensamos igual.

Todos nós podemos sentir os Espíritos amigos.

Todos nós podemos nos fortalecer com o Mestre Jesus e ter a certeza de que Seus ensinamentos são o que nos salva deste mundo que ainda é materialista.

O mais lindo de tudo é poder ver que todos nós somos iguais e temos as mesmas carências afetivas e emocionais.

Nós nos completamos porque somos parte de Deus e podemos transformar este mundo num mundo mais colorido e amoroso.

Aquele mundo que Jesus governa e deseja salvar elevando os Espíritos numa condição mais favorável para o bem de todos nós que somos eternos.  
Misael
20/11/16



"Nenhuma palavra se perderá no anonimato"


Contar com a oportunidade de registrar que, as consciências que estavam ausentes, para alguns, adormecidas, não estavam senão afastadas de vós pelo plano físico.

Todos continuam existindo, cada um a sua maneira.

Para alguns pode ser considerado devaneio, para outros, ilusão. Para nós tudo é uma questão de clareza mental.

Pobres homens que são tão arrogantes se considerando os sábios do Universo.

Acham que Deus cria para destruir?
Não.

Tudo depende da evolução de cada um para conseguir enxergar a própria existência. E não conseguirão ver a essência do outro se não conseguem dominar os próprios pensamentos.

Pobres de vós que acham que são conhecedores de toda a verdade. Chegará o dia em que cruzarão o tempo e o espaço e poderão contemplar a verdadeira realidade a vosso modo.

O problema é que para muitos, mesmo se deparando com o limiar dos planos ainda estão tão envolvidos na cegueira material que enlouquecem quando percebem que tudo é possível porque tudo é uma questão mental.

Nós somos a nossa mente, então que ela possa despertar. Abrir voo para todas as possibilidades e perceber que quando nos colocamos nas mãos de Deus alcançamos o que achávamos impossível.

Não é ilusão, não é loucura. Nós podemos falar, nos pronunciar e não estamos aqui para provar nada, apenas para que possam aproveitar isso tudo para servirem a Deus e para melhorarem como pessoas abençoadas por todas as muitas possibilidades que têm. Acreditamos que da mesma forma que já erramos, vocês também erram.

Da mesma forma que nos esforçamos e evoluímos um pouco, vocês podem ouvir os nossos apelos e evoluir muito mais. É pra isso que serve o intercâmbio.

Não é para dar o número da loteria porque a matéria é transitória, não nos serve senão para almejarmos nossa sonhada evolução no caminho das provas.

Não falaremos o caminho que devem seguir e nem tentaremos convencer. É direito de cada um acreditar que tudo é uma farsa, porém aquele que sente no coração sabe a verdade.

Que Jesus possa nos iluminar as mentes entorpecidas e Deus nos guie nos caminhos adequados para nossa evolução.

Erasmo Gurgel
27/11/2016

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Eu retornei e passei por cada canto da casa.

Vi tudo o que eu mesma havia arrumado. Cada objeto, cada cômodo organizado delicadamente. Tudo do jeitinho que eu gostava.

Sentei na cama que me fizera repousar por tantas vezes. Eu fui feliz! Adorei viver naquela casa. Passei mais de vinte anos ali.

Me lembrei de momentos importantes da nossa vida. Quando chegamos da maternidade, logo após o nosso casamento, tantos momentos difíceis e aquela rachadura insistente na parede da sala. Eu gostei dali e amei aquela convivência que foi a melhor do mundo.

Meu Deus! Eu precisava partir, mas como?
Eu não quis chorar. Pra quê? Se não estava morta, havia um caminho que deveria seguir.

Mas qual? Eu me permiti ficar em meu antigo lar e colocar a mente em ordem. Respirei fundo e me lembrei de orar. Orei com fé pedindo a Deus que me direcionasse porque eu não sabia o que fazer.

Não queria ser um fantasma (risos). De repente me apareceu uma bondosa senhora e se sentou ao meu lado.

Foi estranho porque eu senti que a conhecia há tempos. Ela me disse que era normal aquela sensação de perda. Nós conversamos e ela me ofereceu um chá. Eu estranhei porque ela estava na minha casa e sabia onde estavam todas as coisas.

Chá pra mim? Mas eu havia morrido, que loucura é essa? Até achei que estava num pesadelo, mas ela me explicou que cuidava do meu lar. Estava conosco desde que nos casamos.

Ela sabia de tudo na casa e cuidava para o ambiente ficar sempre equilibrado. Como eu era muito temente a Deus e orava pra tudo dar certo o tempo inteiro, isso possibilitava o seu trabalho.

Gostei muito de dona Rosa.
Eu a chamei de governanta.

Acho que tem tudo a ver com o trabalho que ela desempenha. Foi por causa dela que eu consegui o amparo rápido. Conversamos por horas e ela me deu informações que eu desconhecia.

Foi mais tranquilo ser amparada e ser conduzida para a colônia onde estou.
Não é fácil partir.
Não é fácil deixar tudo para trás e cuidar apenas de si, principalmente quando se tem família. Esposo, filhos lindos. Eu também não queria ir, mas foi preciso, senão todos sofrem.

Nosso lugar é na espiritualidade quando desencarnamos. A importância da conscientização para que o desfecho seja tranquilo para todos.

A importância do diálogo para que possamos seguir em frente sem tanto sofrimento e nos reajustar para sermos felizes e não fazer quem amamos sofrer mais ainda.
Estela
27/11/16 

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Eu a invejei de todo o meu coração.

Eu não quis ser má. Na verdade não se pensa muito nisso. Quando sentimentos ruins penetram o nosso ser, nós apenas somos sem muita coerência.

Eu desejei aquela família, eu desejei aquele homem.

Entendam que nunca me dei bem com minha irmã porque ela sempre se achou superior e eu detestava perceber que ela tinha motivos para isso.

Eu a odiava. Então fui mesmo procurar por um trabalho que me desse a felicidade que eu almejava.

Fiz tudo o que solicitaram e aguardei, mas o pior de tudo é que eu aguardei muito e muito e nada aconteceu com eles.

Aquela irmã que eu odiava tinha o péssimo hábito de orar. Eles se davam muito bem e orar me irritava demais, eram sempre os certinhos.

Fui até o local que me indicaram reclamar porque houve um preço e eu paguei por ele, apenas brigaram um pouco, mas depois pareciam ainda mais unidos.

Estava errado e o acordo que fizemos? – eu perguntei. Tempos depois eu morri vítima de uma batida de carro, fui tirada do carro quase de forma instantânea por uns caras que eu nunca tinha visto.

Eles eram muito brutos e disseram que o acordo ainda estava de pé e se não tive tempo para desfrutar tudo em vida, eu iria desfrutar agora.

Me fizeram ficar no bando por tanto tempo que nem sei mencionar. Minha irmã nunca se separou, o amor dos dois é de outros tempos, eles têm muita afinidade e respeito.

Eu sempre estive errada, cometi muitos erros, vocês devem saber. Desperdicei uma chance preciosa de me dar bem com aquela que persegui no pretérito, nós devíamos nos entender.

Eu nunca o amei. Tudo era para afrontá-la mesmo.

Eu precisei sofrer humilhações terríveis para saber que não se deve desejar o mal do próximo e nem fazer acordos com os Espíritos. Se vocês soubessem o que acontece deste lado com quem faz acordos, nunca pensariam nisso.

Seguir a Jesus é o que deve ser para todos nós.

Procurar fazer o bem e se não gostar de águem então o melhor é deixar pra lá. Fazer orações de perdão, soltar a pessoa pra seguir em paz.

Eu ainda me trato, sinto pelo que ocorreu porque eu perdi uma vida. Não resgatei, só adquiri mais débitos.

Devo retornar como religiosa para aprender a não profanar o nome de Deus com outros deuses.
Só o Pai nos salva.
Michele
27/11/16

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Eu enlouqueci por você.
Deixei de me ver como uma pessoa que tem o mínimo de princípios éticos e morais para fazer todas as vontades de um homem que nunca me respeitou.

Agora eu entendo quando dizem que primeiro temos que nos amar para depois amar o outro. Não se pode dar amor se não se sabe o que é isso.

Eu me anulei.

Tenho vergonha, mas talvez o meu relato sirva para outras mulheres que como eu foram vítimas de um pseudoamor. Aquela que ama doa o seu melhor sentimento, mas não permite que o outro a humilhe ou maltrate.

Ele me espancava até me deixar desacordada.

Eu permitia que ele explorasse minha sexualidade da forma que quisesse e me sentia mal, ofendida, mas nunca o recusei.

Estranho perceber que podemos nos tornar farrapos humanos tão rápido e quando isso acontece somos descartadas. Foi o que aconteceu.

Ele me fez virar um nada com o meu próprio consentimento. Depois de tudo isso eu preferi não fazer mais nada. E fui me acabando até adquirir uma doença séria.

Suicídio involuntário.
Sofri ainda mais por meu descaso comigo mesma e levou muito tempo para enxergar a clareza dos amigos que me envolveram.

Quando fui resgatada, mais décadas de tratamento.

Hoje eu me sinto um pouco frustrada porque poderia ter feito tantas coisas. Eu tenho sabido de mulheres que são tão lindas e corajosas. Elas enfrentam tantos obstáculos para seguir um ideal e ajudar tantos necessitados de oportunidades e atenção.

Eu poderia ter sido como elas.

Então minhas irmãs, eu falo de coração aberto. Vocês são lindas e capazes. Vocês podem fazer tudo o que quiserem se estiverem engajadas no bem. Vocês não precisam de um homem qualquer porque vocês podem ter o homem que desejarem se ajustarem os pensamentos.

Amor atrai amor. O amor próprio deve permanecer no equilíbrio da nossa alma para seguirmos na evolução da jornada. Porque, minhas irmãs, a felicidade se conquista com pequenos atos e pequenos momentos de simplicidade.

Eu tenho certeza de que vocês podem muito mais. Da próxima vez eu também vou conseguir. Que Jesus possa nos amparar.
Ana
27/11/16




          

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